sábado, 8 de agosto de 2015

Vivo continuará priorizando IPTV; no DTH, integração de plataforma é o desafio

Vivo IPTV



A definição de plataformas de TV por fibra (IPTV) ou por satélite (DTH) após a incorporação da GVT ainda não foi divulgada, mas a Telefônica/Vivo pelo menos dá uma certeza: a oferta de TV por assinatura voltou a ser uma importante linha de frente na operadora. A estratégia de DTH, segundo apurou este noticiário, deve passar por um RFP para encontrar a melhor solução de satélite que atenda às suas necessidades. Esse RFP já teria sido concluído. A dúvida do grupo é manter a plataforma da GVT, que tem cerca de 1 milhão de assinantes e está baseada no satélite da Intelsat, ou a plataforma da Telefônica/Vivo, com cerca de 800 mil assinantes e baseada na plataforma da Media Networks. Qualquer que seja a solução haverá a necessidade de migração de metade da base. A vantagem da plataforma da GVT é que ela já foi pensada para a integração com banda larga, mas a Media Networks pertence ao próprio grupo Telefônica. Já em relação à plataforma fixa, o mais provável é que o IPTV siga, ao menos em um primeiro momento, utilizando a solução da Vivo – o Mediaroom, da Ericsson -, já que é de longe a oferta mais bem sucedida na tecnologia no País.


Dados de junho da Anatel divulgados nesta sexta, 7, mostram que a única operação que aparece no País como IPTV – na verdade, sinalizada como fibra até a residência (FTTH) – é a da Telefônica, com 129.635 acessos, todos em São Paulo, onde a operadora é incumbent (a companhia tem ainda 612,6 mil acessos via DTH e 67 mil em cabo). Sabe-se que há pequenos provedores de acesso com soluções de IPTV e streaming implementadas, mas os números ainda são muito pequenos. A GVT tinha planos de lançar IPTV em sua operação de FTTH no ano passado, mas ficou restrita a testes. Ainda com números separados da Vivo no banco de dados da agência, a operadora contava com 996,2 mil acessos, todos via DTH.


O diretor de vídeo de Telefônica/Vivo, Rafael Sgrott, ressalta a importância da escolha para o futuro da operação. "As decisões são bem científicas porque envolvem legado e futuro, estamos tomando todo o cuidado na decisão e na implantação", disse ele a este noticiário. Ele lembra que a companhia acabou de encerrar a oferta de TV por MMDS, e que agora procura simplificar e angariar as sinergias com a GVT.


Até por isso, Sgrott afirma que a companhia não considera expandir o IPTV para os acessos de fibra até o curb (FTTc) utilizando tecnologias que aumentam a capacidade do cobre, como G.fast. "Seria mais uma plataforma, e no final o que a gente quer é simplificar dentro do ponto de competitividade", justifica. Ou seja: a ideia é utilizar o DTH híbrido, com a caixa conectada. "Hoje atende muito bem o canal linear vindo por satélite e por SBTVD, com conectividade de ultra banda larga para tudo que for on-demand." Ele explica que a companhia deve oferecer também um set-top box com conexão via dongle Wi-Fi, para deixa-lo "quase autoinstalável".


Pilotos



No set-top box da IPTV, a promessa de conexão via Wi-Fi, testada em piloto desde o ano passado, ainda não deve se estender para a base. Sgrott explica que o conteúdo on-demand é mais gerenciável porque permite buffer (pré-carregamento do vídeo), mas em transmissões ao vivo, "precisa de confiabilidade de home networking maior". Por isso, a Vivo deverá continuar a utilizar o protocolo HPNA pelo cabo coaxial, com capacidade de cerca de 400 Mbps, para levar o IPTV de um ponto a outro dentro da casa do assinante. Naturalmente, o sinal continua chegando via fibra à residência.


Outro recurso que continua em testes, mas que não avançou no desenvolvimento, foi a de incluir um aplicativo do YouTube no Mediaroom do set-top box do IPTV. O diretor de TV da Vivo explica que foi preciso fazer "correções de rotas ao longo do caminho", mas houve algumas condições que o portal de vídeos do Google exigia para o player, como utilizar a tecnologia HTML5, que não foi possível incluir na plataforma.


Por outro lado, de um ano para cá, a companhia passou a incorporar conteúdos on-demand do Vivo Play, Vivo Kids, Turma da Mônica e palestras do TED no guia de programação eletrônico (EPG). "Quando colocou isso, a visualização (desses conteúdos) cresceu mais de 100%, a pessoa não sabia e, a partir do momento em reconhece, seja app ou TED, ela assiste", declarou Rafael Sgrott.


Até por isso, a Telefônica tem investido em novidades para a plataforma. A companhia anunciou em maio o recurso de catch-up para o Vivo TV Fibra batizado de Reprise, que permite voltar até oito horas na programação, dependendo do canal e do conteúdo por conta de direitos de exibição (DRM). Sgrott explica que a função é independente do gravador Multiroom oferecido no IPTV, já que o conteúdo é gravado diretamente no headend da empresa. Além disso, a função é gratuita – mas, para isso, o usuário precisa aceitar a adição.

Conteúdo: Tela Viva

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Vivo/GVT aposta na TV para ofertas convergentes

futebol

Com a integração da GVT, a estratégia da Telefônica/Vivo para o setor de TV por assinatura, um dos pilares da companhia para suas ofertas multiplay passa pela escolha por qual plataforma de DTH, IPTV e satélite que a empresa irá adotar. A decisão já está tomada, mas o presidente da operadora, Amos Genish, não quis revelar. "Escolhemos o melhor das duas plataformas, e o resultado desse processo vai colocar a Vivo em posições muito interessantes", afirmou ele. Segundo apurou este noticiário, a Vivo está em processo de fazer um RFP para encontrar a melhor solução de satélite que atenda às suas necessidades.

Genish garante estar mais focado em serviço do que tecnologia, adaptando a oferta de acordo com os locais e o custo, e explica que as ofertas por IP e por satélite estão na mesma posição de valor. E dá a entender que a plataforma híbrida da GVT, com conectividade por banda larga, mas programação por satélite, passará a contar também com o video on-demand Vivo Play. "DTH terá a mesma programação no serviço não linear como IPTV até o final do ano." Amos também destacou que o serviço de DTH standalone não faz sentido na estratégia da Vivo.

Ou seja, a plataforma completa de TV por assinatura por satélite da Vivo precisará de uma banda larga para trazer o VOD e complementar toda a oferta. O executivo explica que não acredita em DTH isolado dos demais serviços, já que o mercado é muito focado em ofertas convergentes. "Além de ser competitivo na TV, ganha-se muita escala no combo. O standalone tem dificuldades na eficiência de escala", diz.

Programação

Uma reclamação, que também esteve presente na divulgação de resultados financeiros na semana passada, é a negociação com programadoras. O presidente da Telefônica já havia sugerido que a integração com a GVT vai permitir maior poder para a empresa nessa hora, mas ele ressalta que o custo, que representa "mais de 50% do preço final", é repassado às operadoras sem transparência. "É diferente de telecom, esse segmento (de programação) é o único do mundo em que o preço final está totalmente fechado", disse ele em conversa com jornalistas após o debate na ABTA 2015.

Ele reclama ainda que há falta de flexibilidade dos programadores no empacotamento, o que impediria consumidores de escolher opções de canais mais personalizadas. "Na minha opinião, é um erro enorme. Se o mercado quiser crescer com penetração como da Argentina, de 80%, e da Venezuela, de 50%, tem que rever isso", argumentou. Mais cedo, ele afirmou ainda que essa flexibilidade poderia ser aplicada para plataformas de vídeo não linear para combater as over-the-tops.

Conteúdo: (Tela Viva)

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Os dois lados da Vivo TV Fibra



A Vivo TV Fibra pelo que parece vem conquistando cada vez mais clientes na cidade de São Paulo, através de suas publicidades nas redes sociais e propagandas de TV, que acabam deixando o cliente que está a procura de tv á cabo, de boca aberta.

Quem é que não quer 100MB de internet + pacote de TV com 193 canais com 67 em HD + 2 pontos em HD + Gravador Multiroom por apenas 219,90?. não á quem resista pois o preço é irresistível e os benefícios são muitos, acesso ao Vivo Play,  poder gravar 4 programas simultâneos e uma internet ultra rápida para fazer o que você bem quiser.


É mais como nada nesse mundo é perfeito, a Vivo TV Fibra também tem seus defeitos, e um deles o que é mais reclamado pelo seus clientes, é a questão das legendas fixas nos canais, ou seja, com isso o cliente só pode gravar seus filmes e séries no áudio original, o que acaba prejudicando o cliente que não entende outras línguas. Outro problema é a falta do áudio 5.1 nos canais de filmes e esportes o que não é tão reclamado pelos assinantes.

Em contato com a ouvidoria da operadora, eles alegam não ser problema na Vivo e sim da programadora que não libera a opção para a Vivo liberar para seus clientes. Vale lembrar que a Vivo recebe 2 bilhões para investir em seus serviços, será que não é possível a Vivo pelo porte de empresa que é, não ter dinheiro para pagar a programadora, para que possa ser liberado a legenda eletrônica para seus clientes?, o que dá entender que a operadora não tem um pingo de vontade de resolver esses pequenos problemas, que podem ser resolvidos com a boa vontade da operadora.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Marca da GVT deixará de existir


gvt-fachada
A marca da GVT, empresa brasileira de telecomunicações que foi comprada pela espanhola Telefónica por R$ 22 bilhões, deixará de existir para ceder lugar ao nome da Vivo. Quem afirma isso é o israelense Amos Genish, durante uma entrevista à Exame. Ele comandava a antiga GVT e assumiu a presidência da Telefônica Vivo em março.

Havia planos para manter a marca da GVT, mas eles foram prontamente descartados por Genish. “Desde que cheguei, deixei claro que não sou mais da GVT. Houve até uma discussão sobre marcas nesse novo plano — algumas pessoas queriam contratar consultorias para avaliar se valia a pena manter algo da GVT. Eu falei que não precisa, não existe mais GVT, vamos usar só Vivo”, disse o presidente.

Genish não revela quando a marca sumirá, mas afirma que o plano inicial era manter o nome da GVT por três anos. No entanto, segundo o presidente, isso poderia gerar no consumidor a falsa ideia de que existem duas empresas. A expectativa, portanto, é que a mudança ocorra no curto prazo.

O presidente informou ainda que, no comando da Telefônica Vivo, pretende acelerar os investimentos para competir com a NET. Os planos incluem a modernização da fibra ótica, especialmente em São Paulo, onde a infraestrutura é antiga e as conexões são lentas em várias regiões; melhorar o atendimento ao cliente; investir em aplicativos; e aumentar a margem de lucro de 29% para 35% (a rentabilidade da GVT já era de 40%).

O processo de fusão dos serviços da Vivo com a GVT ocorrerá nos próximos meses. Segundo Genish, os primeiros produtos com celular, telefone fixo, banda larga e TV por assinatura integrados serão lançados ainda neste ano. Em 2016, as faturas e o atendimento pelo call center serão unificados.

Fonte: EXAME

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Venda da GVT à Telefônica deve ser concluída este mês



Estimativa aparece no balanço financeiro da Vivendi. GVT registrou receitas de 458 milhões de euros e lucros de 84 milhões de euros entre janeiro e março deste ano.

A operação de venda da GVT à Telefônica Brasil deve ser finalizada ainda este mês, de acordo com comunicado divulgado nesta terça-feira (12) pela Vivendi – atual dona. A estimativa consta do balanço financeiro do grupo. O material ressalta que já não existem impedimentos regulatórios para conclusão do ato, que deve resultar em pagamento em dinheiro de 3,6 bilhões de euros, além de mais 3 bilhões de euros em ações da Telefônica Brasil e Telecom Italia.

O balanço traz os resultados do primeiro trimestre do ano da GVT. A operadora brasileira obteve receita de 458 milhões de euros nos três primeiros meses do ano, em moeda constante. O resultado é 10,1% melhor que o faturamento registrado um ano antes, no mesmo período. O dado consta do balanço como item de operação descontinuada. A Vivendi não demonstrou cálculos sobre o impacto de operações cambiais sobre os valores.

Segundo o balanço, a receita aumentou graças ao crescimento contínuo nos segmentos de varejo e PMEs (ambos registraram aumento de 10,7% nas vendas). A TV por assinatura da GVT também contribuiu, com alta de 39,2% – o segmento agora representa 15,9% do faturamento da empresa. O número de assinantes de TV alcançou 912,57 mil, 28,6% mais alto que no primeiro trimestre de 2014.

O EBITDA, lucro antes de armotização, depreciação, juros e impostos foi de 180 milhões de euros, maior 11,3%. A margem EBITDA ficou em 39,3%, o que, segundo a Vivendi, é a maior margem registrada por uma operadora de telecom no Brasil. O lucro da GVT foi de 84 milhões de euros, 23,5% maior que um ano antes.

Já o grupo Vivendi faturou 2,49 bilhões de euros no trimestre (crescimento de 7,5%) e lucro líquido de 136 milhões de euros (maior 24,1%).

Fonte: Telesintese